Da Dialética entre Moral e Ética ao Ser Consciente
Se há temática que sempre me seduziu foi o esquadrinhar dos princípios morais e do julgamento ético e essa nossa capacidade, como indivíduos, de avaliar o mundo de forma sublime, por comparação com os demais seres vivos ditos inteligentes; e se de sapiência discorro, porque não incluir nesta paragona as modernas engenhocas, copiosas em algoritmia da agora tão parangonada inteligência artificial? Mas este não é o fascínio do estudioso erudito que procura o sentido da vida, nem do douto engenheiro que busca o segredo da omnisciência das máquinas; é antes o fascínio do estupido ignorante, que ainda que sendo ocasionalmente um estudioso e rotineiramente um engenheiro, somente quer saber o que nos torna tão singulares ao ponto de conseguir granjear estes traços na forma de letras, as letras na forma de palavras, as palavras na forma de frases e as frases na forma deste prosaico arranjo que apelido de texto, e que hoje partilho com os meus irmãos. Mas, comecemos pelo princípio, e esse, pela